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MINISTÉRIO DA SAÚDE E MAIS MÉDICOS
Ao longo de sua intensa carreira, Padilha realizou verdadeiras mudanças para melhorar a vida dos brasileiros. Conheça mais sobre o candidato a governador de São Paulo que é o mais capaz de mudar a vida dos paulistas.
Alexandre Padilha assumiu o cargo de ministro da Saúde em janeiro de 2011 e permaneceu até o início de 2014. Sua gestão foi iniciada com o levantamento sobre a área no Brasil. Mapeou os principais problemas da Saúde, entre eles a carência de médicos na rede pública das pequenas cidades e periferias dos grandes centros. Assim começou a nascer o programa Mais Médicos, desde o começo de sua gestão.
Menos de um ano depois de lançado, o programa ultrapassou a meta de levar 13 mil profissionais às regiões mais necessitadas. O acesso ao médico produziu grandes avanços na qualidade de vida de 50 milhões de brasileiros sob os cuidados do Mais Médicos. O Brasil já registou um aumento de 35% nas consultas médicas e a inédita redução de 20,8% nas internações hospitalares. Ou seja, com o aumento do tratamento no momento certo, o Mais Médicos diminui a chance de a doença progredir. O resultado é menos congestionamento nos hospitais e mais saúde para quem usa o sistema público de saúde.
São Paulo foi um dos estados que mais pediram e receberam médicos – já são 2.187 profissionais trabalhando no estado. A queda na necessidade de internação foi ainda maior, com uma redução de 70%.
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FARMÁCIA POPULAR
Padilha foi o responsável por expandir como nunca a Farmácia Popular, que saltou de 15 mil unidades para 30,1 mil. Com Padilha, o Ministério da Saúde criou o remédio de graça para diabete, hipertensão e asma, doenças crônicas que acometem a maioria dos usuários da Farmácia Popular. Com a medida, o número de atendimentos pelo programa subiu 15 vezes: de 1,3 milhão para 19,4 milhões.
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PDP
Padilha promoveu a maior inovação na indústria brasileira dos últimos anos, criando a Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Por esse programa, o ministro fez a seguinte parceria entre empresas privadas internacionais e laboratórios públicos brasileiros: garantiu a compra, pelo grande mercado que é o SUS (Sistema Único de Saúde), de equipamentos hospitalares e medicamentos de última geração, desde que a empresa internacional transferisse sua tecnologia para o laboratório nacional.
Com esse tipo inovador de parceria, o Brasil passou a produzir, pela primeira vez em escala, os mais modernos medicamentos biotecnológicos contra leucemia, câncer de mama e pulmão, hepatite C, entre vários outros. Nos três anos em que foi ministro, Padilha formalizou 104 PDPs, que envolveram 19 laboratórios públicos e 60 privados, totalizando 97 produtos: 66 medicamentos, 7 vacinas, 19 equipamentos para saúde e 5 pesquisas em desenvolvimento.
Antes das PDPs, a importação de equipamentos e remédios biotecnológicos consumia 43% do orçamento de compra do Ministério da Saúde (cerca de R$ 4 bilhões), embora fossem apenas 5% da quantidade adquirida. Com a formalização das 141 PDPs o país já poupa R$ 4,1 bilhões anuais em importação. A economia proporcionada pelas PDPs chegou também ao bolso dos pacientes, que recebem alguns destes remédios de graça, como a vacina HPV e medicamentos contra o câncer.
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PRÊMIOS INTERNACIONAIS
Nos três anos em que Padilha foi ministro, o Brasil recebeu reconhecimento internacional pela melhoria de vários indicadores de Saúde. Logo que assumiu, em 2011, ele incluiu no programa nacional de combate à pobreza as epidemias que mais afetam as populações carentes, como tuberculose, malária, doença de Chagas, hanseníase. A medida produziu grandes resultados.
Em 2013, o Brasil bateu recorde na redução dos casos de malária. Registrou a menor incidência dos últimos 30 anos: 150 mil casos contra a cifra que alcançava dezenas de milhões no passado. Também durante a gestão Padilha, o Brasil recebeu o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose, considerado um dos mais eficientes no mundo.
A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu que o novo protocolo contra a aids, adotado pelo Brasil durante a gestão de Padilha, fez o país retomar a liderança na resposta à doença. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos prevê diagnóstico rápido e tratamento precoce, iniciado tão logo seja confirmada a presença do vírus HIV no organismo.
Outro reconhecimento internacional, no período em que Padilha foi ministro, veio do Fundo das Nações Unidas para a Infância. A Unicef premiou o Brasil como o país que mais reduziu a mortalidade infantil nas Américas, o que mais reduziu a mortalidade infantil entre os BRICs e o que, proporcionalmente, mais reduziu a mortalidade infantil, em relação aos países de renda médio-elevada.
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RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
No segundo mandato do presidente Lula, em 2009, com apenas 38 anos, Padilha foi nomeado ministro das Relações Institucionais. Nessa função de coordenador político, o jovem ministro abriu as portas para o diálogo com a sociedade civil, e assim, ajudou a imprimir a marca municipalista do governo Lula.
A capacidade de Padilha de ouvir e construir consensos ajudou o governo Lula a montar e aprovar os mais importantes programas que mudaram e continuam mudando o Brasil, como PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família e o Marco Regulatório do Pré-Sal. Durante sua passagem pela pasta de Relações Institucionais, participou da elaboração e aprovação de leis como o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), Estatuto da Igualdade Racial, Lei de Consórcios Públicos, Lei das Parcerias Público-Privadas, Lei Nacional de Saneamento e o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social.
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O INÍCIO DA CARREIRA
Durante a especialização em Infectologia, Padilha foi convidado pela Universidade de São Paulo (USP) para participar, em Santarém, no Pará, da montagem do Núcleo de Extensão em Medicina Tropical do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias.
Além de se dedicar a pesquisas de combate à malária, em parceria com a OMS, Padilha se dedicou a cuidar de comunidades da Amazônia, entre elas a tribo Zo’é, que estava quase dizimada por malária e pneumonia. O jovem recém-formado instalou uma unidade cirúrgica e ambulatorial dentro da aldeia. Hoje os Zo’é estão livres da malária e da pneumonia e não apresentam casos de diabetes, hipertensão, anemia ou doenças sexualmente transmissíveis.
Mais tarde ele assumiu a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e mudou o modelo de gestão para aumentar a supervisão sobre os gastos do órgão. Nos dois anos em que comandou a fundação, também implantou a política de intercâmbio com universidades brasileiras para levar equipes multidisciplinares e tecnologia às tribos indígenas.
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VIDA ESTUDANTIL E O INÍCIO DA MILITÂNCIA
Padilha ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com apenas 17 anos e participou da política estudantil desde o começo do curso. Logo em seu segundo ano já se tornou o presidente da Direção Executiva Nacional dos Estudantes (Denem). Em seguida, virou presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unicamp. Pouco tempo depois, fazia parte da Juventude do PT e participou das campanhas eleitorais de Lula em 1989 e 1994.
Ajudou a criar a Comissão Interinstitucional de Avaliação de Ensino Médico, cujo propósito principal era o de aproximar o estudante da saúde pública. O movimento resultou em um contato antecipado dos estudantes com o SUS, uma medida que combateu o elitismo dos cursos de medicina. Nos anos de militante estudantil, Padilha também participou das discussões que geraram grandes mudanças na saúde pública: a criação do SUS, a humanização do tratamento manicomial, a integração da universidade com a indústria e a inovação tecnológica, a criação de cursos de extensão para levar o serviço médico universitário a comunidades carentes.