Outono de 2018.
Em 1886, uma grande manifestação de trabalhadores(as) toma conta da cidade de Chicago, nos Estados Unidos, calcula-se mais de meio milhão de manifestantes nas ruas de Chicago, mobilizando uma greve geral nos Estados Unidos reivindicando direitos trabalhistas que não existiam. Entre suas reivindicações estavam: redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas por dia; descanso semanal remunerado e férias anuais.
O dia foi cheios de atividades, que movimentaram toda a cidade, com muitos piquetes, passeatas e manifestações. Como respostas as manifestações a repressão não demorou a chegar, com provocações, confrontos, prisões, torturas, deixando até mortos e feridos.
Três anos após as forças repressoras massacrar os(as) trabalhadores(as), foi criado o DIA MUNDIAL DO TRABALHO, durante o Congresso Socialista realizado na França em Paris, em memória da luta do proletariado de todo mundo, contra a opressão social.
Os motivos são muitos, para se constituir uma data símbolo da luta por direitos, e o dia 1º de maio, aos poucos foi se consolidando como um momento importante de mobilização. Comemora-se o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador, fortalecendo a ideia do quanto é importante celebrar e valorizar as conquistas dos(as) trabalhadores(as) ao longo da história.
Aqui no Brasil. Essa data foi usada por Getúlio Vargas para anunciar o novo salário mínimo no ano de 1940, depois também a usando para marcar a criação da justiça do trabalho em 1941. É importante ressaltar que esses direito foram se ampliando pouco a pouco, com muitas lutas.
Por isso os setores conservadores fazem diariamente um grande esforço em reduzir essa data em apenas um feriado, um dia de descanso, esvaziando seu conteúdo, toda uma história de luta e conquistas.
Todos(as) defendemos que é importante descansar, passear, se divertir, ter acesso à educação, saúde, segurança, cultura, emprego entre tantos outros direitos conquistados ao longo dos tempos, mas não se pode pactuar com o fim do sentido maior desta data.