padilha-o-globoEm sabatina ao jornal O Globo, o candidato pela coligação “Para Mudar de Verdade” (PT/PCdoB/PR) defendeu a autonomia das universidades e a manutenção da USP na gestão do Hospital Universitário

O candidato pela coligação “Para Mudar de Verdade” (PT/PCdoB/PR) ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha, defendeu a criação de uma lei estadual que garanta cotas nas universidades paulistas (USP, Unicamp e Unesp). Nesta terça-feira, o candidato participou de sabatina realizada pelo jornal O Globo. “Como governador, vou garantir que alunos negros e que tenham estudado em escolas públicas possam estudar numa universidade do Estado”, destacou o candidato. Ele afirmou que irá defender, na Assembleia Legislativa, o sistema de cotas nas três universidades paulistas, com prazos de implantação. Padilha lembrou que a aplicação de cotas nas universidades federais promovida pelos governos de Lula e Dilma mostrou que esses alunos têm obtido um ótimo desempenho no Ensino Superior.

O candidato defendeu ainda a autonomia universitária e afirmou que é contra a transferência da administração do Hospital Universitário da USP para a Secretaria Estadual da Saúde. “Sou contra a postura do atual governador de tirar o Hospital Universitário da USP. O hospital tem um papel fundamental não só no atendimento à população, mas na formação dos alunos de Medicina”, declarou.

Em greve desde maio, funcionários da USP fizeram um protesto nesta segunda-feira, 25, em frente ao Hospital Universitário, na Cidade Universitária, no Butantã, zona oeste da capital. Eles são contra entregar dois hospitais da instituição – Hospital Universitário (HU/USP) e o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP de Bauru – para a Secretaria Estadual de Saúde. Entre os manifestantes estavam alunos da Faculdade de Medicina da USP, que decidiram fazer uma paralisação nesta segunda e na terça-feira quando o reitor apresentaria a proposta ao Conselho Universitário da USP sobre projeto da reitoria de desvinculação dos hospitais universitários.

Sobre a crise hídrica, Padilha fez questão de mostrar que existem ao menos duas claras diferenças entre os projetos que ele pretende implantar e o que o atual governo diz que vai fazer: “Primeiro, nós vamos tirar do papel aquilo que durante 10 anos o atual governo não executou. Segundo, nós listamos duas obras que podem ser concluídas num prazo de um ano: a obra para aumentar a capacidade da represa de Taiaçupeba, que custará R$ 35 milhões, e a interligação entre os Rios Grande e Pequeno, que abastecem a represa Billings, reduzindo a dependência do Sistema Cantareira”.

Padilha também destacou que existem três campos de candidatura no Estado. Um que está no governo há 20 anos, outro que governou o Estado antes desse período e a candidatura que ele representa, que indica um caminho novo para São Paulo. Na avaliação de Padilha, é importante que a população conheça o que cada candidatura representa. “Eu vim para a política para, em primeiro lugar, assumir com clareza minhas posições”, ressaltou.

Internautas

O candidato também respondeu perguntas enviadas por internautas. Um dos participantes quis saber o que candidato fará para mudar a realidade que transformou “a terra de oportunidades em terra do medo, do roubo e da insegurança”. Padilha concordou que a sensação de insegurança e de impunidade se alastrou por todo o Estado de São Paulo. “Isso acontece, em grande parte, porque menos de 5% dos crimes que acontecem no Estado são esclarecidos, e os poucos bandidos que são presos comandam suas facções criminosas de dentro das penitenciárias”. O candidato defendeu a criação da Força Paulista de Segurança, “que fará com que as polícias do Estado, as guardas municipais, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal atuam de maneira articulada”. Ele mencionou como exemplo o programa Crack É Possível Vencer, lançado em dezembro de 2011, que incorporou ações nas áreas da saúde e da segurança pública, promovidas pelo Governo Federal e a Prefeitura de São Paulo na região da Cracolândia, localizada no centro da capital. No local, funciona um posto da Guarda Civil que conta com um ônibus equipado com câmeras de monitoramento da região, também doado pelo Governo Federal. “Se houvesse integração com as polícias do Estado, a operação na Cracolândia poderia resultar em prisões, desmantelamento de quadrilhas e redução de crimes no nosso Estado de São Paulo”, reforçou Padilha.

Fonte: Equipe Padilha 13

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