Mesmo envolvido em vários escândalos, e com grande risco de ser cassado, o governo Michel Temer não dá trégua aos estudantes, e aplica pesada política de redução de direitos.
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2017 teve uma acentuada queda no número de inscritos. Foram apenas 6.135.418 inscritos neste ano contra 9.276.328 inscritos no ano passado, ou seja, quase 33% de queda nas inscrições.
O governo federal foi responsável direto nessa expressiva queda, uma vez que promoveu mudanças que trouxeram impactos imediatos a realidade dos estudantes.
Entre as mudanças, está o aumento de R$68,00 para R$82,00 na taxa de pagamento para inscrição, um impacto de 20,5% no bolso do estudante ou seu responsável.
Tirou o direito de usar a prova do ENEM, para a certificação de conclusão do ensino médio, desconsiderando que no último Exame Nacional do Ensino Médio teve aproximadamente 11% dos inscritos em 2016 fizeram essa opção, ou seja, mais de um milhão de estudantes excluídos com uma única mudança.
Aumentou o número de pedidos de isenção negados, a estudantes de baixa renda, atingindo aproximadamente um milhão e meio de estudantes.
Outra mudança que certamente impactará é o fato de agora o estudante ter de reservar dois(domingos) finais de semanas para fazer as provas, dias 05 e 12 de Novembro, sendo que antes usavam apenas um final de semana(sábado e Domingo), o que facilitava a vida do estudante trabalhador.
O governo federal quebra negativamente uma sequência crescente de inscritos para o ENEM que vinha seguindo ano a ano, e agora aponta para uma situação trágica de redução de 3.140.910, excluindo mais de 3,1 milhões de estudantes.