Verão de 2018.
No mês de fevereiro ocorre a maior festa popular brasileira, com origens na antiguidade e introduzida no Brasil no período colonial, mas o desfile das escolas de samba durante o carnaval não acontece em Diadema desde que o prefeito assumiu a cidade, ou seja, há mais de 6 anos.
Para se justificar o prefeito tem feito discurso vazio, argumentando que não tiraria um centavo da educação para fazer carnaval, é bom destacar que os carnavalescos nunca pediram isso! O que ele não diz é que o carnaval é feito com recurso da cultura e parcerias privadas, e não da educação, nem da segurança e menos ainda de outras secretarias, portanto o discurso é puramente demagógico.
Em entrevista com Erick Sorriso (presidente da AESDA – Associação das Escolas de Samba de Diadema), e Marli Domingues (vice-presidente da AESDA – Associação das Escolas de Samba de Diadema), pude saber mais sobre os descompromissos do prefeito com esse seguimento da sociedade.
Para eles, o fato de não ter sido retomado o diálogo referente ao carnaval, de forma séria e comprometida, demonstra falta de vontade política e descompromisso com a cultura da cidade, que, aliás, está abandonada.
Para os carnavalescos, outro motivo de decepção é eles serem convidados para participar de momentos importantes no carnaval de outras cidades, até receberem convite da CARNAVALIA, e fazerem parte da FENASAMBA (Federação Nacional do Samba), e o prefeito os tratar com total descompromisso, e desdém.
Os desfiles das Escolas de Samba em Diadema, deveriam ocorrer anualmente com a participação direta das 12 Escolas de Samba, que compõe os grupos 1 e 2, no entanto elas veem com muita tristeza e frustação a não realização do carnaval ano após.
Os carnavalescos destacam ainda que as Escolas de Samba cumprem importante papel social, pois o carnaval não é apenas o dia do desfile, é uma construção de muito trabalho durante todo um ano, promovendo ações que envolvem crianças, adolescentes e adultos em atividades culturais, e geração de renda.
Mas o prefeito sempre diz não!