Mais uma vez, o país foi tomado por uma grande indignação. Na última quarta-feira dia 02 de Agosto, a população brasileira assistiu ao absurdo que foi a votação na Câmara dos Deputados, que livrou Michel Temer, de ser investigado das denúncias de corrupção passiva feitas pela PGR(Procuradoria Geral da República).

Enquanto a oposição precisava conquistar 342 votos para aprovação do pedido de investigação contra Temer, ele necessitava bem menos para se safar de ser investigado, era preciso 172 votos para barrar a aprovação da investigação, desta forma fez de tudo para impedir que fosse aprovada a investigação onde ele era o personagem principal.

Durante a semana o que se via nos noticiários era que ele liberou verbas referentes a emendas parlamentares, que são destinadas a investimentos em obras e serviços públicos com recursos do governo federal na base dos deputados que o apoiariam, o que os fortalecem para as eleições de 2018, trocou deputados nas comissões de constituição e justiça, e substituiu deputados no plenário da Câmara, há quem diga que foi um verdadeiro balcão de negócios.

Dos 513 deputados e deputadas que compõem Câmara Federal, teve gente que não apareceu, ou se abstiveram da votação, que registrou 492 votos sendo que desses 263 votaram pela não investigação de Temer, para as coisas continuarem como estão, e 227 votaram pela investigação, uma clara tentativa de mudança, número que não foi suficiente para aprovar a abertura do processo de investigação, pois eram necessários no mínimo 342 votos para que Temer fosse investigado.

O resultado pode não ter sido o que a oposição e a maioria da população esperava, mas já demonstra o enfraquecimento e a perda de controle de Temer no interior do seu pseudo governo.

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